sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Todos meio doentes por aqui. Mãe e filha mais nova com gastroenterite e pai e filha mais velha resfriados... E não estamos em casa, mas na casa da sogra, o que sempre é chato quando se está doente.
Mas ainda assim um feliz, feliz natal pra todos!

E um feliz ano novo também. Em 2012 volto para contar as novidades dos últimos dias.

Um grande beijo!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Atenção: post de uma mãe extremamente coruja

Estão todos avisados, né?

Rsrsrsrs.


Então que sexta-feira foi o dia da U8. Para quem ainda não sabe, aqui na Alemanha as crianças passam por exames periódicos no pediatra, para que o seu desenvolvimento sejam analisados.
A cada exame (Untersuchung, dai o "U"), os pediatras verificam vários aspectos, dependendo da idade. Na U8 eles fazem testes de audição e visão, exame de urina e vários testinhos para averiguar como anda o desenvolvimento físico e psíquico da criança. A Sophia, por exemplo, teve que fazer um desenho de um homenzinho, observar desenhos do médico e copiar na sua folha (teve que fazer retas, triângulos, quadrados e círculos), depois teve que andar num pé só, correr de costas, ficar parada 5 segundos em um pé só, dar cambalhota, cantar uma música sobre o outono (e eu nem conhecia a música que ela escolheu para cantar!), além de conversar com o médico para ele verificar como anda o nível de vocabulário, correção gramatical e articulação.

Eu perguntei se o homenzinho tinha dois pés direitos, a resposta dela, lógico que não mamãe, ele está com um joelho de fora :-)


A única ressalva foi na parte da articulação. Ele diz que a Sophia não posiciona a língua corretamente em algumas palavras e por isso ele recomenda que ela faça algumas sessões de fonoaudiologia, para que nenhum erro seja consolidado, principalmente se ela já for entrar na Vorschule no ano que vem (mas já falo sobre isso).

No mais Sophia fez tudo com muita maestria :-) O pediatra disse que ela é muito inteligente (avisei que a corujice iria dominar hoje, né?), que segundo a classificação médica ela está no topo da pirâmide do desenvolvimento (existe, aparentemente, um percentil de desenvolvimento neste quesito também - eu só conhecia estes percentis no quesito peso e altura - e ela estaria no percentil 95, ou seja, ela está mais avançada que 95% das crianças da sua faixa etária) e que, para concluir, ele aconselha que ela já entre na Vorschule no ano que vem.

A Vorschule representa o último ano da escolinha, mas é considerada - pelo menos aqui em Hamburgo, já que a legislação educacional varia de estado para estado - um passo importante para a escola. A Vorschule pode ser feita no próprio jardim de infância ou já na escola onde a criança cursará a primeira série. E normalmente são aceitas crianças a partir dos 5 anos, que farão 6 no decorrer do ano letivo. Durante este ano a criança é preparada para entrar para a escola. Ela tem que acordar mais cedo já que o horário é semelhante ao da escola (atualmente ela entra às 9 na escolinha, na escola terá que entrar às 8). Tem que ficar sentada mais tempo (na escolinha eles só "têm" que ficar sentados durante as refeições e nas atividades em roda que são sempre realizadas no início da manhã e no início da tarde, mas na escola é praticamente o tempo todo), tem que fazer tarefinhas (inexistentes até agora), tem que dividir a atenção da professora (1 professora para 23 alunos na escola x 1 professora para cada 5 alunos na escolinha), enfim, uma série de adaptações importantes.

Bem, claro que ficamos lisonjeados com a recomendação médica, afinal isso mostra que a Sophia está com o mesmo nível de desenvolvimento de uma criança de 5 anos (e ela acabou de completar 4 no mês passado), inclusive vários testinhos que ela fez já fazem parte da U9 (o exame para crianças de 5 anos completos). Mas agora ficamos também com a dura responsabilidade de ter que decidir se colocamos nossa filha com apenas 4 aninhos na Vorschule ou não. E com isso vem o dilema de decidir se é melhor que ela seja sempre a mais nova da turma (e eu SEMPRE fui a mais nova da minha turma, mas nem sempre achei isso tão legal...) ou se arriscamos deixá-la mais um ano no jardim de infância sendo que ela pode também se desmotivar por não aprender coisas novas (aqui jardim é feito mesmo só para brincar, as crianças não aprendem coisas escolares do tipo matemática ou leitura/escrita).

E agora José?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Alguém leu a veja da semana passada?

Aqui em Hamburgo não tem nenhum periódico brasileiro para comprar. Não tem jornal e não tem revista. Claro que temos a internet, mas confesso que adoro folhear uma revista, ou ouvir o barulho e sentir nas minhas mãos aquele papel sujinho de jornal. Sendo assim, sempre que algum conhecido meu vai para o Brasil, e me pergunta se quero alguma coisa de lá, logo responda: por favor jornal e revista!

No Brasil assinava a veja e esta continua sendo a revista que gosto de ler, mas mais por tradição do que por seu conteúdo. Na minha opinião a revista está tão parcial que chega a irritar (fora o fato de que as reportagens estarem mais parecidas com o sensacionalismo comovente do fantástico do que com jornalismo de qualidade que eu costumava enxergar na revista).

Não sou ingênua e sei que qualquer jornalista escreve de acordo com suas convicções. É natural, na minha opinião. Mas acredito sim na imparcialidade da imprensa. Não acho que uma revista deva me dizer em qual partido ou candidato votar. Ainda que eu não considere tão prejudicial ler nas entrelinhas (mas só nas entrelinhas, que fique claro), a simpatia política de um veículo de imprensa, acredito também que a simpatia não pode superar o bom senso e que uma, ao menos, tentativa de imparcialidade deve sempre ser a meta.


Dito isto, fiquei contentíssima por receber mais uma revista e jornais no início da semana e claro que com um título como este "Para seu filho dormir e não chorar com cólicas", o artigo do Gustavo Ioschpe não me passou desapercebido.

Não conheço o autor, nem o que o qualificaria a escrever sobre o desenvolvimento infantil, mas como disse a Anne, ao virarmos mães, todas as opções tomadas em relação aos cuidados com os filhos são passíveis de serem colocadas em questionamento, por todos que convivem conosco.
Ou seja, também o Gustavo se sentiu no direito de escrever sobre a "falta de coragem" que leva os "pobres pais" a não deixarem os filhos chorarem por alguns dias e que acabam pondo a perder o "treinamento" para que os filhos durmam a noite toda. Gustavo também diz que não devemos "capitular" ante o choro e que devemos estar atentos para que a criança não seja socorrida se chorar um pouco mais, pois aí o choro não termina nunca.

Nossa, fico triste só de imaginar que muitos pais realmente recorrem a este método e deixam seus filhos chorando por minutos (horas?) a fio. Minha primeira filha foi uma grande exceção e realmente aprendeu a dormir sozinha a noite toda com alguns poucos meses de idade. Já a segunda não. Helena acorda várias vezes e me pego pensando como será bom quando eu puder dormir uma noite inteira novamente. Só que se para isso eu tiver que deixar a minha filha chorar inconsolavelmente (pois faz parte do "método" do Gustavo, inspirado no americano Richard Ferber não pegar a criança no colo, não tocá-la e, preferencialmente, nem falar com a criança para que ela aprenda a se virar sozinha), prefiro passar muitas outras noites em claro.

Engraçado que o Gustavo cita alguns papers que embaseariam a hipótese de que a insônia infantil traria "significativos problemas para o resto da vida", mas ao ler o primeiro deles (confesso que depois fiquei até com preguiça de ler os outros 3), este argumento, ao meu ver, já cai por terra. Vejamos, o paper sugere que crianças que dormem menos têm mais probabilidade de ter dor de cabeça.
A ausência de sono, concordo, dá dor de cabeça até em mim. Mas, o segundo fator mais importante, apontado como causador da dor de cabeça, ainda segundo o paper, é o estresse emocional. Ora, pergunto eu: e qual é uma das consequências mais diretas do método de deixar a criança chorando até pegar no sono sozinha? Não é justamente o estresse?
Fora o fato de que em nenhum momento se insinua no paper que as crianças durmam menos por terem sido socorridas pelos pais ao chorarem, quando bebês.

Curiosamente, hoje minha irmã compartilhou um texto no FB falando sobre os perigos do hábito de se deixar chorar e gostaria de listar aqui, bem resumidamente, algumas das consequências deste hábito (tradução pessoal):
  • morte de neurônios - quando o bebê está muito estressado o hormônio cortisol é liberado e este é um assassino de neurônios
  • reação ao estresse deturpada - o corpo reage de forma extrema ao estresse causando mau funcionamento cerebral, do trato digestivo, etc.
  • auto-regulação é abalada - o bebê não aprende a se acalmar ou a ter auto-controle. O que ele aprende é que não pode defender ou confiar nas pessoas.
  • auto-confiança é abalada - o bebê não tem uma base sólida com a qual sabe que pode contar.
E isto para não falar da consequência mais direta, que todo pai ou mãe sente ao deixar seu filho chorar propositalmente: culpa.
O tempo com um recém nascido parece infinitamente longo, quando pensamos nas noites mal dormidas, mas tão curto quando consideramos a vida inteira que um indivíduo tem pela frente. Será que compensa mesmo arriscar e ir contra todo o bom senso humano que nos faz acudir alguém que está pedindo ajuda? Ainda mais quando este alguém é seu filho? Que depende totalmente de você?

Posso estar cansada, mas nada como sentir a cabeça da minha filha apoiada em meus braços enquanto a embalo para voltar a dormir e saber que ela se sente protegida e acolhida e segura do meu amor...

sábado, 10 de dezembro de 2011

Melô da Helena

Vamos lá ao Xote da Helena, ao som de Luiz Gonzaga:

Uma Heleninha
Que chegou aos 9 meses
Foi o sinal de que não é mais bebêzão
Toda menina que enjoa da chupeta
É sinal que a mamãe
Não tem mais sossego não.

Fica só em pé
Tenta dar os seus passinhos
Se larga dos apoios
E cai cada tombinho

Ela só quer
Só pensa em caminhar
Ela só quer
Só pensa em caminhar

De manhã cedo já tá esticada
Só vive em pezinho
Sozinha ou escorada

O pai leva ao doutor
A filha espevitada
Não brinca, não engatinha
Não dorme, nem quer nada

Ela só quer
Só pensa em caminhar
Ela só quer
Só pensa em caminhar

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quem afinal traz os presentes? Papai Noel, Nicolau ou menino Jesus?

Hoje é dia de São Nicolau.

Nikolaus, como o santo é chamado aqui na Alemanha, foi um bispo, que durante sua infância, para tentar lidar com o enorme vazio que a morte dos pais lhe causou, começou a distribuir nozes, castanhas, maçãs e outras delícias para as pessoas pobres da sua cidade. No dia da sua morte, 6 de dezembro, costuma-se então  distribuir doces, maçãs, nozes, castanhas entre as crianças, em homenagem ao Santo.

Mas, aí começa também uma grande confusão, no meu entender. Pois este Nikolaus é para nós brasileiros o Papai Noel. Só que também existe em alemão a palavra papai noel - Weihnachtsmann. E para complicar mais um pouquinho, algumas famílias também ensinam às crianças que quem traz os presentes no dia 24 (sim, aqui a entrega é na véspera do Natal) é o Christkind - o menino Jesus.

E agora, José?

Li que a igreja católica não está gostando de perder terreno - o papai noel vem se tornando cada vez mais popular entre a criançada. Tanto é que os correios recebem cerca de 60 mil cartas por ano endereçadas ao Nikolaus contra 200 mil para o Papai Noel.

Depois de vários anos tentando entender quem é quem nesta história toda, ficamos assim: na nossa casa, o Nikolaus vem no dia 6 de dezembro e é o responsável pelos doces. O menino Jesus toca o sininho (pois o marido faz questão do sininho avisando que os presentes já estão embaixo da árvore) e ajuda o papai noel a trazer os presentes, entregues também no dia 24. A cartinha é enviada ao Papai Noel. E pronto :-)

Aqui algumas fotos da Sophia limpando suas botinhas (as crianças só recebem os chocolates nas suas botas e se elas estiverem limpas, que pai alemão sabe das coisas e adora uma oportunidade de fazer a criançada botar a mão na massa).

No dia 5, à noite.

No dia 6, assim que acordou

E botando a mão literalmente na massa, já que Natal é época de fazer bolachinhas :-)



Como a Helena não pode comer nem as bolachas nem os doces ela se delicia com a sua beterraba:



Beijos e bom Nikolaus para todos!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Mamãe matou aula...

Ontem estava com preguiça. Aliás, desde quinta de manhã.
Aí que acordei tarde, fiz café pra todos, separei roupa para a Sophia, troquei a Helena, tomei café, coloquei roupa para lavar, tirei a louça limpa da máquina, coloquei a louça suja do café e quando finalmente olhei para o relógio faltavam 10 minutos para as 9. E dez minutos depois eu teria que sair para levar a Helena para o Pekip. Mas estava chovendo, estava frio e a Helena ainda fez cocô. Tive que trocar a fralda, reparei que a blusinha dela estava meio suja do mamão, que ela comeu no café, troquei a camiseta e aí já eram 9 horas.

A preguiça chuva continuava.

Desisti de ir. Vi que uma amiga querida tinha ligado e resolvi ligar de volta :-) E resolvi que iria aproveitar a manhã pra mim. Afinal a Helena sempre dorme super bem, umas duas horas pela manhã, e em vez de correr pro computador, ou de fazer coisas para a casa, fui desmatar a floresta amazônica fazer depilação, tirar o esmalte que estava no pé há uns 2 meses fazer as unhas , hidratação no cabelo e uma máscara no rosto.

Comecei por falar um tempão com a Lú e quando a Helena dormiu fui para minha sessão de beleza particular. Claro que neste dia a Helena dormiu só 50 minutos. Mas deu tempo de fazer quase tudo. E estou me sentindo tão melhor!!!!

Helena você perdoa a mamãe? Prometo que semana que vem estaremos lá!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Síndrome do túnel do carpo

A primeira vez que minha mão ficou meio dormente achei que fosse morrer. Pensei que com certeza eu deveria estar tendo um infarto, pois me lembrava que um dos sintomas era formigamento e dormência do braço. No meu caso era a mão. Mas, pôxa, o que é a mão senão o prolongamento do braço?
Como estava grávida e tinha uma consulta na ginecologista, resolvi que iria perguntar a ela primeiro se eu deveria ir preparando o testamento marcar uma consulta com um cardiologista. Foi aí que me deparei com o seguinte diagnóstico: síndrome do túnel do carpo.

É um problema que afeta muitas grávidas e provoca dormência, formigamento ou ardor nas mãos e nos braços, às vezes chegando até aos ombros.

O "carpo" é a estrutura óssea do punho, entre o antebraço e a mão. O túnel do carpo é um canal que tem três lados formados por osso e um por um ligamento. Por dentro desse canal, passa um nervo importante, o nervo mediano. O inchaço e a retenção de líquidos que são comuns na gravidez podem fazer com que aumente a pressão dentro desse espaço estreito e pouco flexível, no túnel, comprimindo o nervo mediano.

O nervo mediano é o responsável pelo tato no polegar, no indicador, no dedo médio e em metade do anular, e também comanda o movimento de um músculo na base do polegar. A pressão sobre esse nervo é a causa dos sintomas da chamada síndrome do túnel do carpo. *Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/pre-natal/saude/dormencia-na-nao/

 Este diagnóstico eu recebi na minha primeira gravidez. Mas como o caso não era muito grave não me incomodei muito. Aceitei como mais um dos muitos incômodos da gravidez e pronto. Achei que após o nascimento do bebê passaria. Só que infelizmente não passou. Ao invés de melhorar, piorou. 
Fiquei vários meses da amamentação com mais ou menos dor, dependendo do quanto eu segurava a Sophia no colo. Como eu digito muito e diariamente, sei que isso também influencia negativamente a tal da síndrome.

Então, não foi uma surpresa quando comecei a sentir os mesmos sintomas durante a minha segunda gravidez. Nem tampouco a persistência dos sintomas após o nascimento da Helena. O que me surpreendeu foi que desta vez os sintomas vieram mais fortes. O formigamento é mais intenso, a dor também e agora também tenho uma sensação estranha de fraqueza nos braços. Fico por vezes realmente com medo de derrubar a minha neném no chão.
Procurei então um neurologista (o problema é neurológico, não de circulação) e ele me indicou o uso de uma tala de imobilização para dormir.

Uma dessas que tenho usado. Fonte: http://www.gn-online.de/de/lokales.html?artikelid=390170&n=Schienen+am+Handgelenk+entlasten+den+Mittelnerv

No entanto, pelo menos no meu caso, a tala não ajudou. Nem um pouquinho sequer. Na verdade acho até que tenho uma sensação mais acentuada de fraqueza no braço, quando uso a tal da tala... Agora estou em dúvida do próximo passo a seguir. A neurologista que consultei diz que se não melhorar até o final do ano tenho que ser operada. Só que antes de ser operada gostaria de mais terapias alternativas... Alguém aí já teve algo parecido? Tratou com acupuntura ou algo assim? Alguma luz?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Helena crescendo...

Nossa, como o tempo passa. Este mês, Helena já existe há 9 meses dentro da barriga e outros tantos fora dela.
Está mais fofa a cada dia que se passa.
E aqui vão alguns marcos do seu desenvolvimento:
  • Ontem cortamos a franjinha dela pela primeira vez. Acho que o cabelo dela cresce bem rápido!
  • Ela está engatinhando super bem e rapidinho (começou no dia do aniversário da minha mãe, 12 de novembro, em meio aos preparativos para o aniversário da Sophia)
  • Ela fala "mamãe"! Ou pensando melhor, "mama". Mas ela fala a palavra com significado mesmo. Acontece principalmente quando ela está no chão e quer colo. Daí vira pra mim, estica os bracinhos, me olha no olho e fala "mama"! Como diz minha amiga Cláudia, daí não dá pra fingir que não é com a gente, rsrsrsrs :-) - desde os 8 meses.
  • Ela já sabe ficar em pé! Chega perto do "alvo" e já vai escalando até conseguir. Os "alvos" preferidos são: a mamãe que vos fala, o sofá, a irmãzinha e o móvel da tevê. Mas não fica em pé sem apoio ainda - desde o dia 15/11
  • Ela sabe dar tchau! Tanto abanando o braço todo, à maneira dos nenéns, como rodando a mãozinha, acenando de verdade.
  • Ela sabe dar beijinho (mas só dá em pele lisa, o papai ainda não ganhou um beijo nenhuma vez).
  • Conseguiu comer uma banana (sem amassar) sozinha também. Ficou lambuzada da cabeça aos pés, algumas roupas ficaram com manchas que não mais sairão, mas o sorriso no rosto, ah, o sorriso vai ficar guardado em minha memória... - desde os 8 meses
  • Faz 4 refeições diárias: café, almoço, lanche e janta e muitas mamadas noturnas - semana passada começou com o café da manhã, as outras refeições já tinham sido introduzidas anteriormente.
  • Tem 6 dentes, 4 superiores e 2 inferiores.
  • Continua preferindo a mamãe sempre. É o colo preferido :-) 
  • Está no pekip ainda e adora. Na última aula eles "nadaram". Ficam umas fotinhos aqui para ilustrar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Aliel, Aliel, Alrlrlrlriel,Arrllllrrrriel, Arrriel...

- Ariel!

- Ariel, Ariel (sorriso enorme!)!

- Sophia, o que você falou?
- Ariel, mamãe, que eu queRo bLincar com a aRiel!
- Filha, você aprendeu a falar o "R"! Fala "agora".
- Agora.
- Fala "barato".
- Barato.
- Fala "caro".
- Caro.
- Fala "Karen" (a glória!)!
- Karen (Me derreti toda de ouvir pela primeira vez meu nome "certo"!)!

E foi assim que, do dia pra noite, Sophia deixou de ser cebolinha. Agora só falta sair o encontro consonantal, coisas do tipo "brincar", "prato", etc. 

Mas não é muito fofo? E muito mágico? Como que na noite anterior ela falava Aliel e acorda falando Ariel?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lista pro papai noel

No sábado Sophia e eu fomos finalmente fazer novamente uma atividade juntas. Há umas 2, 3 semanas, mais ou menos, fomos nadar e no domingo resolvemos ir ao cinema. Já fazia um tempo que ela vinha me pedindo para assistir "Lauras Stern" (a estrela da Laura, não sei se este desenho é conhecido no Brasil ou não...), mas no sábado resolvemos que iriamos aproveitar um pouco do dia - que estava lindo - ao ar livre e só ir ao cinema no final da tarde. Então, como o filme não estava passando neste horário, resolvemos assistir "Arthur - o papai noel", ou algo do gênero, não sei como o filme se chama em inglês ou português (e estou com preguiça de googlar).

Estamos tentando fazer mais atividades só com a Sophia. Às vezes somos só nos duas, às vezes só com o papai, até agora apenas uma vez só os 3, mas acho que está sendo bom pra ela ter, pelo menos de vez em quando, os pais exclusivamente pra ela. Sem ter que dividir com a irmãzinha. Com isso não tivemos mais crises de "pinguinhos de xixi na calcinha" ou as birras, as famosas birras. Parece que ela estava realmente precisando de um pouquinho mais de atenção unicamente pra si própria. E posso falar que a Sophia está um doce. Realmente encantadora!! É um tal de eu te adoro pra cá, te amo pra lá, abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim. Ah, como a vida de uma mãe pode ser doce :-)

Mas voltando ao assunto do post. No sábado, como disse, fomos assistir este tal filme do Arthur, que é o filho do papai noel. No filme ele é o responsável por ler as cartas das crianças que mandam seus pedidos para o papai noel. Como não falta tanto tempo assim até a visita do bom velhinho resolvi que poderiamos fazer já a sua cartinha. Ela faria um desenho e eu escreveria os seus desejos. Ela desenhou super bonitinho, fez um papai noel com barba e tudo e um jacaré. Mas daí, quando perguntei o que deveria escrever na carta, veio a dúvida. Na verdade, dúvida não é bem a palavra. Não veio nada. Ela falou algo do tipo: quero uma Laufrad (uma bicicletinha sem pedais, que é um grande sucesso aqui na Alemanha, pra quem não conhece aqui está a foto). Mas ela já tem uma Laufrad. Daí disse, quero uma bicicleta, mas ela também já tem uma. E daí vimos, as duas, que ela não tem desejo nenhum. Ela disse que queria pensar, mas não voltou ainda com uma resposta. Murmurou algo sobre uma barbie com botas, mas não passou de um murmúrio.

Fiquei bem confusa depois desta nossa conversa. Com medo, pra ser sincera. Pôxa, Natal sempre foi uma data muito especial pra mim, data que eu ficava esperando chegar para poder realizar algum sonho. E fiquei triste em saber que minha filha não tem nenhum sonho. Sempre achei que não dava brinquedos demais pras minhas filhas, mas agora fiquei em dúvidas. 
Eu compro, acho que como toda mãe, um livrinho aqui e um cdzinho ali, de vez em quando. Mas será que estou exagerando na dose? Ela fez aniversário há pouco tempo e ganhou muuuuuuuuuuuita coisa - fato. Porém, será que eu errei em desta vez, ao contrário dos últimos dois anos, ter deixado que ela abrisse todos os presentes em um dia só? Será que deveria ter feito como nos anos anteriores e só deixado ela abrir um presente por semana? Será que não devo dar nada de Natal?

Como vocês fazem?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O bolo enfeitiçado ou A saga de um bolo

Errar é humano,
Persistir no erro é burrice.


Dito isso: tudo começou quando eu estava procurando um bolo gostoso, bonito e fácil para servir no aniversário da Sophia. Desde sua primeira festinha os bolos dela são sempre feitos por mim e achei que este ano não poderia ser diferente. No primeiro bolo usei papel de arroz, no segundo pasta americana (tá, confesso que no terceiro não fui eu quem fez o bolo, mas eu estava no Brasil e resolvi terceirizar hehehehe) e este ano não queria ter tanto trabalho tingindo pasta americana (que dá um trabalhão danado, apesar de ficar lindo!) ou fazendo glacê.
Bolo do primeiro aniversário
Bolo do segundo aniversário

Então, como o tema era Halloween, resolvi procurar em sites americanos um bolo com a seguinte característica - fácil, rápido e gostoso. Não demorei a achar um bolo que me inspirou, ele tinha cara de teia de aranha, não precisava nem ir ao forno, todos elogiavam dizendo que era uma delícia e ficava pronto em míseros 20 minutos!
Claro que não esperava tamanha perfeição, mas... Fonte: http://www.marthastewart.com/275112/halloween-cakes-and-dessert-recipes/@center/276965/halloween#/258987

Feliz da vida, não pensei mais no assunto até uns dias antes do aniversário da Sophia. Achei por bem dar uma nova lida nos ingredientes, rever os comentários das pessoas que já o tinham preparado e, por via das dúvidas, fazer um bolo-teste. Como ela queria levar um bolo pra escolinha, para comemorar com os amiguinhos, achei que seria uma ocasião perfeita para testar o dito cujo.
Daí começaram meus primeiros dilemas.

1) a receita pedia waffles de chocolate e
2) um tal de heavy cream - que achei que era uma nata qualquer (e aqui na Alemanha tem muuuuuuitas opções com diversos teores de gordura).

Como não encontrei waffles de chocolate, resolvi seguir uma sugestão que li em um blog dizendo que eu poderia usar os biscoitos oreo (parece o negresco do Brasil) e então ou tirar o recheio ou usar o recheio, mas com menos manteiga. Resolvi seguir a segunda opção, mas tirei o recheio de uma por uma, para saber quanto de biscoito puro eu estava usando para reduzir a manteiga de acordo.

O heavy cream eu resolvi substituir por Creme Double, pois cheguei à conclusão que tinham o mesmo teor de gordura.

Ao fazer o bolo achei a consistência da massa, que iria cobrir o fundo do bolo e as laterais, meio molenga. Mas não me abalei, como a receita dizia que o bolo tinha que ficar na geladeira ou até no freezer achei que fosse assim mesmo, que iria endurecer na geladeira. O creme ficou delicioso. Como queria testar também a cobertura, derreti o chocolate e escrevi o nome da Sophia. A consistência do chocolate para escrever ficou simplesmente perfeita, coloquei tudo na geladeira e fui dormir feliz.
Na manhã seguinte coloquei o bolo numa embalagem especial para carregar tortas, o maridão saiu carregando com todo o cuidado e fiquei em casa já pensando que tinha escolhido uma boa receita apesar de não ter nem a bolacha nem a nata certas.
Sou uma embalagem para carregar tortas

Depois de umas duas horas ligo pro marido para saber como foi a reação na escolinha. Ele me diz:
- Ah, então. A torta caiu no chão.
- Tá, mas eles gostaram?
- Gostaram apesar de ela estar bem deformada.
- Peraí, você quer me dizer que o bolo caiu no chão?
- Sim.
- Mas caiu mesmo, você não está me enganando?
- Não, caiu tudo mesmo.
- Mas como assim?
- A porcaria da embalagem especial para carregar tortas abriu e metade da torta foi parar no chão.

(Isto era o primeiro aviso. Agora eu sei. O bolo estava enfeitiçado e não era para sair.)

No dia em questão a Sophia acabou ganhando um outro bolinho, comprado no supermercado, só para os amiguinhos poderem cantar parabéns e pronto. A parte que não caiu no chão o papai da Sophia levou pra escolinha. Todos comeram e disseram que estava uma delícia. Nem preciso dizer que ficamos frustradíssimos, né?

Então planejamos que em vez de utilizarmos as bolachas oreo que iríamos fazer uma massa normal de bolo de chocolate para o bolo ficar mais firme, já que eu não tinha gostado da consistência da massa de bolacha.

No dia anterior à festa marido fez a massa (e ele cozinha muito bem, já aviso para ninguém por a culpa no coitado hehehe), mas ela ficou esquisitíssima. Quebradiça e não aderente, não queria ficar grudada na forma de jeito nenhum. Colocamos no forno para assar assim mesmo e as laterais começaram a "escorregar" enquanto o fundo "subia" paralelamente, de modo que tudo estava ficando na mesma altura - o que implicava em não podermos rechar a torta.
Marido fica irritado e começa a fazer uma outra massa. Lê na internet que deveriamos colocar feijão em cima do fundo para que este não subisse e para que a lateral não descesse. Lembro de ter lido em algum lugar que se deve furar com um garfo muitas vezes antes de levar esta massa ao forno, para que o ocorrido não ocorresse novamente. Como não queriamos gastar nosso precioso feijão (pôxa, não é todo dia que tenho feijão carioquinha...) resolvemos usar a segunda ideia e furamos tudo com um garfo. 
Não deu certo novamente.
(este com certeza era o segundo aviso)

Resolvi então fingir que o bolo de chocolate que deu errado era bolacha. Esfarelei o bolo, juntei com a manteiga como se fosse iniciar a receita novamente, utilizando as tais das bolachas de chocolate e pronto. Fiquei bem contente com a minha ideia, me senti muito sabida. Preparamos novamente o recheio de philadelphia (ah, falei que era um cream cheese?), recheamos a torta e estávamos um pouco menos irritados. Marido foi preparar o chocolate para desenhar a teia de aranha enquanto eu lavava um pouco de louça. Chocolate passou do ponto. 
Muitos suspiros de raiva. Nova tentativa. 
Talhou. 
Fui desenhar a teia mesmo assim. Círculos saíram super tortos, mas saíram. No entanto, quando queria passar a faca para poder fazer o efeito de teia o chocolate ia saíndo junto com a faca.
(terceiro aviso)

Deveras irritados formos dormir, pois já eram 2 da madrugada. O bolo que era pra ficar pronto em 20 minutos nos consumiu mais de duas horas. E nem tinha ficado lindo.

No dia da festa deixamos o bolo na geladeira até a hora do parabéns, pelo sim, pelo não. Quando fui desenformar o bolo tinha certeza que ele ia desmontar. Mas não. Ficou firme e forte. Daí achei que ele fosse cair no chão no caminho entre a geladeira e a mesa. Mas não. Ele aguentou.
Cantamos parabéns, já estava quase fazendo as pazes com o dito cujo, quando chegou a hora de cortar o bolo. 
E claro, não poderia ser diferente com um bolo enfeitiçado: ele estava molenga.... 
Pra quem não se lembra, aqui está o bolo.


Dizem que ele estava bom. 
Só que eu fiquei realmente de mal dele e não provei. E nunca mais faço um bolo "simples", "rápido" ou "sem assar" para aniversário algum.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Halloween - a festa

Passamos um tempão pensando no tema da festa. Sophia cada vez falava uma coisa, escolhia um tema diferente e eu nem sempre estava gostando muito das escolhas dela. Não acho muito legal aquelas festas cheias de princesas, hello kitty e barbies, eu confesso. Queria que ela escolhesse algo mais original e, claro, que nesta idade é na verdade a mãe que escolhe as coisas para os filhos. Pois com 4 anos, apesar de os filhos já se influenciarem um pouco na escola, ou com os amiguinhos, ainda temos o poder de dizer sim ou não, sem que eles se entristeçam com isso. Tipo, se a Sophia diz que quer "A", mas eu digo que "B" é mais legal, ela vai ficar com o "B", pois para ela o que eu acho é o que importa.
Enfim, depois de passarmos um longo tempo pensando se a festa seria assim:
Piratas!

Ou então, como queriam as amiguinhas da escola, assim:
Princesa Lillifee

Mas, depois de pensar muito e de uma visita à terra do Halloween, decidimos que este seria o tema. Também foi fácil se empolgar com a quantidade de decoração linda, linda que vimos enquanto estávamos visitando a minha irmã. 
Ah, outra discussão foi também a fantasia da aniversariante. Ela queria por que queria ir ou de Branca de Neve ou de Chiclete. 
Chiclete? Sim, chiclete. 
Você sabe como é uma fantasia de chiclete? Nem eu. Mas filha criativa é assim mesmo. Como ela achou um absurdo ter que me explicar o que era uma fantasia de chiclete, e como eu não consegui convencê-la a ir de bruxinha, ela foi de Branca de Neve mesmo. Eu até comprei um arquinho de morceguinhos pra ela, para ela ser pelo menos uma Branca de Neve morcegal, mas ela não quis, foi Branca de Neve e pronto. E nessa escolha (rá!), eu não consegui influenciá-la. 

Uma coisa bacana foi que ela também ajudou a preparar algumas coisas para a sua própria festa, como os convites de coruja (não estão na foto) e os pirulitos de fantasma;

Mas vamos aos detalhes do aniversário itself?
Primeiramente ela comemorou na quarta-feira, dia do aniversário mesmo, com os amiguinhos na escolinha, durante um passeio à floresta. Ela levou alguns muffins e foi um dos passeios mais felizes da sua vida. À tarde do mesmo dia, ainda a levamos a um parque de diversões. E à noite ainda fomos jantar fora. Quando eu sugeri que fossemos comer hambúrguer e batata frita no Jim Block (uma lanchonete que adoro), a minha decisão não foi acatada pois a mocinha preferiu ir a um restaurante italiano comer macarrão com legumes - seu prato preferido (mas no final falou que o que eu faço é mais gostoso, hehehe!).
Bolinho só dela aqui em casa. Os muffins foram no mesmo estilo, mas com decorações variadas: joaninhas, M&Ms, sorrisinhos amarelinhos, etc.


Na quinta-feira, ela comemorou de novo, desta vez na escolinha, mas sem passeio. Ganhou uma coroa e estava se sentindo o máximo por comemorar o aniversário duas vezes!

E no domingo ainda veio a terceira vez, desta vez com nossos amigos e com algumas crianças que ela pode escolher da escolinha (5).
A mesa dos salgados, mas ainda sem comidas. Esquecemos de tirar fotos quando as comidas estavam lá... Teve salgadinhos, torta salgada e rolinhos primavera de forno.
Algo saudável e fofo, não?
Enfeitinhos de centro, antes de acendermos as velinhas.
Brigadeiros-aranha e beijinhos com carinha.
Casinha da bruxa e cupcakes.
Bexigas-morcego
Pintando o 7 com os amiguinhos
Duas amigas que me ajudaram bastante (uma delas usando o arquinho de morcegos rejeitado), Helena e eu!
Na hora do parabéns
Sophia com papai, mamãe e o bolo enfeitiçado, cuja história contarei amanhã.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

4 anos!!

Parabéns, querida Sophia!

Com oito semanas

Com um aninho




Com dois anos




E com três anos e meio





Quatro momentos da minha princesa.
E logo eu volto com mais detalhes da festinha de Halloween dela, que foi ontem. E isto acho que explica a minha ausência, né?

Beijos!

domingo, 6 de novembro de 2011

Vizinha exibicionista

Então que ando meio com receio de sair na minha sacada.
A Helena adora ir lá pra fora, na sacada, para ficar olhando as árvores, as flores, os esquilos que correm no jardim, ou simplesmente ficar por ali, tomando um arzinho fresco. Mas, eis que descobrimos (eca!) que minha vizinha gosta de ficar pelada.
Tá, ela tem todo o direito de ficar como ela quiser na casa dela. Mas pôxa, tem que ficar como veio ao mundo bem ali? Num lugar tão exposto? Ela tem um jardim de inverno (onde parece passar - bem "arejada" por assim dizer - a maior parte do tempo), no térreo da casa dela, com vista para o jardim, mas fica bem na mira da minha sacada. Fica aquela coisa meio constrangedora: não sei se entro correndo, se finjo que não vejo, se dou um tchauzinho e cumprimento... O que fazer numa hora dessas?
E estes dias ela ainda resolveu fazer ioga assim. Ou estava treinando poses para filme pornô, sei lá. Só sei que era bunda pra cá, bunda prá lá, a Helena querendo olhar o esquilo lá no jardim dela, eu querendo puxá-la pro outro lado, ela se jogando pro lado da vizinha... ai, ai, ai.

Os alemães têm uma relação toda natural com o corpo, isto é fato. Para ir à sauna, por exemplo, você tem que ficar totalmente pelado. Não rola traje de banho, no máximo uma toalhinha. Dizem que não é muito higiênico usar traje de banho na sauna (hello??? e porque não??), então é proibido e pronto. E as saunas são mistas!
Na primeira vez que fui a uma quis morrer umas duas vezes. Imagina você lá, a própria Eva, mas não no paraíso, e sim cercada de velhinhos, jovenzinhos, gente de todas as idades, na verdade. Só que aí, aparecem amigos do seu sogro e resolvem bater papo com você bem ali: ah, você que é a Karen, a nora do Dr. Fulano?? Que legal! E está gostando da Alemanha? Viram-se para o seu marido:  E como está seu pai, Felix? Me conta dos seus estudos e blá, blá, blá, blá, blá, blá. Eu achei que meu rosto nunca mais voltaria à sua cor normal. Que eu ficaria roxa para todo o sempre. Aff.

Caramba, eu sou brasileira, não estou acostumada com isso. Pra mim não é normal, ué. E como fingir naturalidade numa situação assim? Aquele monte de coisa balançando e você finge que é sei lá... uma orquídea? Eu costumo dar um sorrisinho pra florista, mas e na sauna? Você faz o quê?

Pelo menos, não costumo ver aquelas pessoas - as da sauna - depois. Mas e a vizinha?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Mamatraca!

Gostei de ficar zanzando pela blogosfera afora :-)

Desta vez estou no Mamatraca palpitando sobre educação. Foi minha primeira experiência gravando um vídeo e confesso que achei bem estranho este meu monólogo. Mas no final já estava achando que deveria tentar mais vezes :-)
Hoje só falei sobre dois pontos que acho ruins na escolinha da Sophia que, no geral, considero muito boa!
Quem quiser ver clica aqui!

Beijo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Minha fruta preferida é mirtilo!

Pois é. Você sabe o que é isso? Provavelmente não. Nem você, nem a torcida do flamengo.
E se eu te disser que acho o texugo um bichinho bonitinho, que gostamos muito de catar bolotas nas tardes de outono, ou folhas de ácer já que as árvores estão ficando caducas, e que já estamos planejando a nossa coroa de advento para o Natal, você provavelmente não sabe de verdade sobre o que estou falando...

Mas este é o tipo de vocabulário que estou tendo que ensinar (e aprender!) para a minha filha. Pois caso contrário, a conversa teria que sair assim: Sophia, você quer Heidelbeere? Você gosta mais de Dachs ou de esquilos? Vamos catar Eichel e folhas de Ahorn hoje à tarde? Como vai ser o nosso Adventskranz este ano?

E esta é a realidade das mães que moram fora do Brasil mas que desejam muito, muito, muito que os filhos falem português.
Não sei vocês, mas eu fico num dilema: devo falar e ensinar este monte de palavras que brasileiro quase nenhum entende? Ou devo ficar misturando idiomas no meio da frase? Sempre aprendi nas minhas aulas sobre bilinguismo que os pais devem ser consequentes: um pai, uma língua. Mas e num caso assim?

Estava conversando sobre isso com uma amiga, no domingo, e ela me disse que até abaixou um dicionário no celular, para não fazer feio. Mas, para mim, um idioma é mais do que apenas a parte lexical. Tem todo o aspecto cultural também. E sinto que estou deixando a desejar neste quesito...

Alguma luz?

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Participando do "viajando com pimpolhos"!!!

Olá!

Só queria dizer que hoje estou participando do Viajando com Pimpolhos, da Sut-Mie! Como hoje é Halloween, estou lá falando de Boston e Salem :-)

O blog dela é fantástico, tem dicas maravilhosas para famílias viajantes, como a minha :-) E confesso que taí uma coisa que ainda não tinha me ocorrido: procurar dicas de viagem em blog! Agora que aprendi o caminho já sei o que fazer antes de embarcar na próxima aventura...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Três pra frente e um pra trás

Alguém mais tem a impressão que é assim que se dá o desenvolvimento infantil?

E nem estou falando da Helena, que é um bebezinho. Desta vez estou falando da Sophia.

Acho que a maioria dos pais prefere falar sobre a parte do "pra frente", eu não sou exceção. Mas na semana passada estava bem no meio de uma fase "pra trás" que andou me deixando ma-lu-ca! Como pode uma menina de apenas 3 anos enlouquecer seus pais desta forma?? E me enlouqueceu tanto que resolvi postar aqui, para dividir um pouco as minhas angústias com vocês. Se bem que agora, uma semana depois, já estamos numa nova fase boa :-)

Problema 1: o mau humor.
Sabe quando nada está bom? Nada mesmo? Então, estava assim. Sophia sempre adora quando levamos alguma coisinha para ela comer, quando a buscamos na escolinha. Já vem toda feliz perguntando: o que você trouxe? Mas nesta semana fatídica, nem tinha a pergunta, muito menos a felicidade. Aliás, eu estava sendo recebida com um: "você chegou muito cedo!" ou "porque você já chegou mamãe?" Nossa, que balde de água fria. 
Buscar a Sophia na escola sempre foi o highlight do meu dia. E semana passada estava sendo bem frustrante... Daí, para tentar animá-la eu contava o que tinha trazido: hoje trouxe melão (que ela AMA): não gosto de melão, eu queria uma bolacha. No dia seguinte: hoje eu trouxe bolacha, que você me pediu ontem. Não quelo bolacha, eca, cledo! Quelo balinha. Mais uma tentativa: hoje trouxe balinha! Mas eu queria pirulito! Balinha é incrível! 
Aí cometi o grande erro de rir, pois sabia que ela queria falar horrível e me saiu com este incrível... Pra quê... Quer ver uma menina brava? Ria da Sophia quando ela está mal humorada. Ai o que era mau humor virou fúria e fui desconvidada para o seu aniversário várias e várias vezes. E vocês sabem que este desconvidar para o aniversário é a pior ofensa possível, né?

Problema 2: a bicicleta
Para tentar distrair um pouco a minha adolescentinha fiz vários passeios (com mais ou menos sucesso junto ao meu eleitorado): levei-a ao zoológico, a vários parquinhos, brincamos aqui em casa, convidei as melhores amigas para nos visitar e, um dia, resolvi andar de bicicleta. Só que Sophia resolveu que não sabe mais andar de bicicleta sem rodinhas! Fez o maior escândalo, dizendo que não conseguia, sendo que ela já sabe andar sem rodinhas desde julho! E não teve como convencê-la do contrário. Lá foi o pai achar as rodinhas no porão e montá-las de novo. Andamos uma vez só com a bicicleta, desde que as rodinhas foram recolocadas, e ainda não sabemos se devemos dar a ideia de andar novamente, ou melhor esperar, se tiramos as rodas, ou se deixamos (alguma dica???).

Problema 3 (e o pior deles): o xixi
Sim, o xixi. Normalmente, quando se lê sobre ter um segundo filho, é comum vir a frase de que "devido ao ciúme algumas crianças voltam a fazer xixi na cama". Ou nas calças. Sophia não usa mais fraldas há um ano e meio e também tiramos a fralda noturna há um meio ano, mais ou menos. Não tiramos antes pois queriamos esperar a Helena nascer para o fazer, para não termos muitos acidentes. 
E eis que na semana passada todo dia a Sophia vinha com a calcinha um pouco molhada pra casa. Todo dia. E era só um pouquinho, só uns pinguinhos. No primeiro dia achei que tivesse sido um acidente, no segundo já fiquei um pouco irritada e no terceiro fiquei fazendo marcação cerrada, perguntando várias vezes se ela já tinha ido ao banheiro, se queria ir novamente, para os pinguinhos não acontecerem novamente. Mas eles aconteciam. Do nada ela me aparecia falando: mamãe fiz xixi na calça, mas são só uns pinguinhos, não faz mal, né?
Meu marido já começou a inventar umas teorias de que ela estava com algum problema urinário, que a bexiga dela deveria estar com algum problema de não conseguir reter a urina e blá, blá, blá.

Até que um dia, ou melhor, uma noite, ela fez xixi na cama. Detalhe: ela NUNCA tinha feito xixi na cama. Nenhuma vez. Novamente, pensei que tivesse sido um acidente, afinal nunca tinha acontecido antes e ela também tinha tomado bastante líquido naquela noite. Aí, fizemos o que se pode fazer nesta hora: tiramos a proteção do colchão, trocamos a roupa de cama, viramos o colchão e fomos dormir.
Só que depois de algum tempo, ela nos chama novamente, chorando, e quando fomos ver ela tinha feito xixi na cama de novo!! Desta vez não tinha proteção do colchão e o outro lado já estava molhado. Mas improvisamos, forramos com umas toalhas, trocamos novamente a roupa de cama e fomos pra cama pensando com mais afinco na teoria do problema urinário. 
Mas de manhã, falando com ela sobre o ocorrido, ela dispara: mas mamãe a Helena também faz xixi na calça e na cama, mamãe.... Pronto, mistério resolvido. Depois de 8 meses, quando você acha que o assunto "ganhei uma irmãzinha" está bem resolvido, o ciúme ataca novamente...

Confesso que fiquei arrasada. Fiquei morrendo de dó da minha filhinha tentando chamar a nossa atenção desta maneira. E desde então temos tentado compensar com mais carinho, com mais atenção, com mais beijo e abraço. 

E olhem só, não teve mais nenhum pingo de xixi na calcinha.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Oito meses!

Helena fez oito meses na semana passada e até agora não consegui parar para escrever as últimas gracinhas :-)
E graciosa ela está!
Continua sorridente³, comunicativa e faladeira. Conversa com o espelho, comigo e com quem der bola pra ela. Quando conversa com o espelho fala: abu, abã, abe, abá e por aí afora. Também faz os sons fricativos "fffffff", "vvvvvv" e bolinhas de cuspe :-) Tem dias que parece que fala papai com significado! E sempre diz mamã quando está meio cansadinha e querendo colo: vira pra mim e fala "mamã", parece mesmo que está me chamando! Fico toda boba, confesso.

Agora ela também já come mingau, de janta, e uma frutinha de lanche no meio da tarde. Mas esta rotina ainda não está muito bem estabelecida. Geralmente, quando ela come a fruta ela não quer o mingau. Ela parece ainda gostar de intercalar uma papinha com uma mamada. Hoje mesmo, ela almoçou bem, reclamou pra comer a banana e não aceitou de jeito nenhum o mingauzinho à noite (e ela a-do-ra  o mingau!).

As noites continuam sendo movimentadas. Ela raramente passa mais de 4 horas sem acordar. A minha tentativa de não amamentar em todas as vezes que acorda (e sim dar a chupeta e tentar embalá-la novamente) não tem funcionado. Geralmente se insisto muito em não dar o peito ela acorda de verdade e começa a falar os abus, abas, abes dela. Daí até pegar no sono novamente é ainda mais complicado, então não tenho insistido nesta estratégia. Mas normalmente ela adormece bem. O ritual é basicamente: trocar a fralda, colocar o pijama e saco de dormir, mamar, arrotar e ir para o berço (ainda acordada). Aí coloco a musiquinha do móbile para tocar embaixo da cama e faço cafuné até ela pegar no sono. Frequentemente ela adormece em menos de 5 minutos.

Helena gosta muito de música, ainda mais quando elas estão acompanhadas por gestos. A preferida dela é a "Dona aranha subiu pela parede...". Ela adora a Sophia! Quando a vê de manhã abre um sorrisão! E adora ficar vendo a irmã mais velha brincar. Ultimamente tem tentado pegar os brinquedos dela, mas nem sempre a Sophia fica muito feliz quando a Helena tira as coisas dela do lugar. Seus brinquedos preferidos são bexiga, papel, caixa de ovo, rolos e tudo o que não tiver cara de brinquedo.

Ela ainda não se senta sozinha. Se eu a coloco sentada ela fica, mas não consegue se sentar sem ajuda. Ela está se arrastando bem, mas tem uma técnica muito própria (o videozinho aqui mostra uma das primeiras vezes em que se arrastou, bem no comecinho de outubro): é o método flexão de braço. Ela faz uma espécie de flexão, fica com o corpo todo esticadinho, dá impulso pra frente e desaba no chão, começando tudo novamente :-) É super engraçadinho e só assistindo para entender totalmente!
Agora ela já consegue se arrastar com mais classe e, desde ontem, está tentando acertar a pose correta para engatinhar. Fica de 4 bonitinho e balançando o corpinho pra frente e pra trás, sem saber direito o que fazer.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Especial Hamburgo

Tomei gosto em fazer relatório de viagem e acabo de fazer um especial sobre Hamburgo.
Quem quiser ler, clique aqui!

Beijo!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Minha mãe foi atropelada.

Agora imaginem o choque de uma filha ao ouvir esta frase?
Pois é. Gelei, gelei, gelei e só o que eu pude pensar, depois de me assegurar que ela estava bem, foi: eu odeio o trânsito no Brasil.

Minha mãe é jovem (vejam a foto dela aqui), super descolada e antenada e mesmo assim ela foi atropelada. Por muita sorte não aconteceu nada de mais grave. Ela gritou quando viu que o carro não ia frear e assim o motorista parou. Caso contrário ela teria possivelmente voado pra longe. Assim, ficou "só" com o corpo dolorido e algumas manchas roxas.
O motorista, em vez de acudir minha mãe, começou a gritar com ela. Dizendo que o sinal estava verde pra ele e pronto (sinal verde pra pedestre ou não existe ou não conta, né?). Outros pedestres que estavam por perto cercaram o carro, o motorista se sentiu intimidado e, vendo minha mãe chorar e sentindo o seu nervosismo, enfim se solidarizou e ofereceu para levá-la ao hospital. Minha mãe só queria ir para casa, se recompor e acalmar e recusou, disse que estava tudo bem. Nem pensou na hipótese de chamar a polícia e ficou feliz e sensibilizada com as inúmeras pessoas, desconhecidas, que estavam na rua e que se ofereceram para ajudar.
 
Mas a minha indignação não passou como o passou o susto da minha mãe. Eu fico ainda me remoendo e pensando: e se ela não tivesse gritado? E se tivesse sido o meu pai (que é, provavelmente, a pessoa mais distraída da face da terra e que não teria gritado)? E se tivesse sido minha cunhada com minha sobrinha pequena, que também moram perto desta mesma avenida onde o atropelamento aconteceu?

E se tivesse sido minha filha ou a sua?

Claro que acidentes acontecem. Acontecem aqui, no Brasil e na China também. Mas no Brasil eles acontecem em um número muito maior. E acontecem apesar das leis que deveriam em primeiro lugar proteger o elo mais frágil da corrente do trânsito: o pedestre.

E até quando vai ser assim, hein? Até quando nossas leis vão precisar "pegar" como se fosse motor velho que têm que pegar no tranco? Até quando os motoristas do Brasil vão achar que estão acima da lei?
Até quando os motoristas vão achar que podem tudo, só porque estão dentro de um veículo? Até quando eles vão se esquecer que quando descem do carro também são pedestres? Até quando teremos que atravessar ruas correndo, feito desvairados, temendo literalmente pelas nossas vidas?

Acho muito engraçado quando recebo visitas aqui na Alemanha. Frequentemente elas ficam testando se os carros vão realmente parar na faixa de pedestres e se deleitam quando veem que sim, que isso "funciona" aqui. Incrível não? Até a Mercesdes freou! Olha o Audi também está freando! Existe uma regra aqui que diz que o carro deve parar quando um pedestre quer atravessar na faixa de pedestres. E, oh!, os alemães param! E os pedestres atravessam em segurança, simples assim.

Agora porque isso não funciona no Brasil? O motorista brasileiro por acaso tem mais pressa que o alemão? Ele tem mais compromissos? Porque no exterior o brasileiro se encanta com a "civilização" e quando volta ao seu país acha que está no velho oeste? Porque ninguém exige que se cumpra algo que serve à segurança de todos?

Até quando vamos nos deparar com imagens como estas:


Ou com títulos de reportagens como este:

Atropelamento de casal prejudica trânsito na avenida Brasil

(Caramba, atrapalhando o trânsito! Como este casal ousa ser atropelado bem na Avenida Brasil? Eles não sabem que assim atrapalhariam o trânsito do Rio de Janeiro? E o menino ainda foi morrer, para piorar a situação e atrapalhar ainda mais.)

Até quando vamos ter notícias do gênero: Brasil é o quinto colocado no mundo em número de vítimas de acidentes de trânsito? E números como estes: 37 mil mortes no trânsito por ano no país.

Eu sou mãe e filha e não quero que ninguém da minha família entre para estas estatísticas horrorosas. Nem meus amigos, nem conhecidos, nem inimigos.

Quero um trânsito mais seguro e respeito às leis. Quero que minhas filhas nunca tenham que perguntar pra que servem estas linhas brancas no chão e tenham que responder (como uma amiga minha no Brasil teve que dizer para seus filhos): elas servem para enfeitar a rua.


Chega de acidentes!


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Multiplicado por dois visitando Morando no freezer

Como é bom chegar na casa da irmã, né? Aquele abraço apertado, aquele sorriso de felicidade genuíno e aquela torta mineira (minha torta preferida!!!) me esperando na geladeira :-)
Mas não foi só culinariamente falando que a visita foi boa (e aqui vai, para todos lerem: a Lica cozinha muito bem sim! Recomendo :-) Podem passar lá e fazer a festa e elogiem depois, hein?). Nós passeamos muito, fizemos compras, assistimos filme (por sorte o Alessandro, meu cunhado, não escolheu, se dependesse dele assistiríamos Machete todo dia), conversamos sobre tudo e mais um pouco, pusemos a fofoca em dia, relembramos os bons e velhos tempos e aproveitamos a companhia uma da outra. Minha irmã é uma ótima e paciente guia de viagem, que nos acompanhou sempre. Lica, muito obrigada mesmo por tudo! Nós adoramos cada segundo.

Que pena que não podemos fazer isso com mais frequência... Mas antes que este post fique melancólico, vou mostrar as fotos de alguns dos passeios que fizemos enquanto estivemos por lá. Quem quiser saber mais, vá para o blog da Lica, que ela já postou com vários detalhes a nossa ida ao Jardim Botânico e à CN Tower! Além de muitos outros contando como é a vida no Canadá.

Primeira vez no balanço!
Sophia no parquinho do Nathan
Nathan comendo sua primeira cookie! Pela carinha ele gostou, hehehehe!
Prainha da cidade
Piquenique no jardim botânico
Tia madrinha e sobrinha afilhada
Jardim Botânico
Sushi, sushi!
Cadê o próximo Tim Hortons?
Sophia tão cansada depois do dia que passamos em Toronto que chegou a adormecer...

Como eu já disse aqui, o trânsito para ir e voltar de Toronto é horrível. Sabe que chegava a ficar divididinha como uma laranja, metade prum lado, metade pro outro, entre ir ou não ir a Toronto? Por um lado estava a vontade de ver de novo esta cidade que achamos realmente linda, mas do outro a angústia de saber que provavelmente ficariamos no mínimo uma meia hora parados.

Quando fomos ao zoológico não foi diferente... Acabamos chegando tão tarde que nem deu para vermos muito do parque. Além do tamanho do mesmo, que já dificulta mesmo ver tudo em um dia só, tem um fator importante no Canadá: depois do Labor Day tudo fecha muito cedo! Até o zoológico num dia de tempo maravilhoso. Achei estranho, afinal era um domingo, o céu azul, a temperatura agradável e ainda assim já fechava às 16:30. Até fui no zoológico aqui em Hamburgo esta semana para confirmar, aqui ele é fechado às 18:00.
Existe no mundo uma maquininha de fazer bolinha de sabão mais legal do que esta??
Nathan tentando pegar as bolhas :-)
O trânsito
Outro lugar bacana (e longe de Toronto, oba, oba, oba!) é uma fazendinha adaptada. Além de vários animais ao alcance dos dedinhos das crianças, também tem piscina ao ar livre, local para fazer piquenique, parquinhos e um estábulo.
Priminhos no trator
E o grande highlight para nós, no nosso último dia, foi a ida até as Cataratas do Niagara. Muito lindo mesmo! Acho que para brasileiros é inevitável comparar o Niagara à Foz. E o meu veredito é: as duas cataratas são únicas, pois são muito diferentes. 
Foz fica no meio de um parque, tem todo um suspense até você chegar a elas. Vai andando, vai andando e de repente, tcha-ran, lá estão elas. Já as cataratas do Niagara estão no meio da cidade! Você vai andando pela rua e vai olhando as cataratas como quem olha vitrine. Acho que na sua totalidade as cataratas do Iguaçú impressionam mais, já que as cataratas do Niagara são "divididas" em dois bloquinhos. Mas a cor da água.... ai a água! A cor da água de Foz é meio marrom, meio barrenta, mas a de Niagara é azulzinha, muito linda!
Então, vejam vocês e me digam o que preferem, certo?
Ops, foto errada, mas o sorriso da Helena estava tão irresistível que não tive coragem de tirar a foto daqui :-)
Agora sim!
Prontas para o banho! Que é inevitável quando se faz o passeio com o barquinho do fundo da foto...
Helena e a água azul
E encerramos o dia (e a visita) com chave de ouro num rodízio brasileiro :-)


E este foi o fim da nossa aventura. Depois de passarmos um dia na estrada, um dia em um outlet e um em Nova Iorque voltamos para Hamburgo. A viagem correu bem melhor do que tinhamos esperado e nossas meninas se comportaram muito bem. 
Ou seja, prepare-se Tia Lica, logo voltamos!