quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tom Cruise ou Brad Pitt?

Terça-feira resolvi ir ao cinema com amigas. O filme escolhido foi Lucky One, com o Zac Efron.
Era uma noite especial pras mulheres então para além do espumante para recepcionar a mulherada, teve também sorteio de algumas bugigangas.
Para ganhar as ditas cujas não era preciso ter sorte, era preciso gritar e mostrar o seu entusiasmo. Quem gritasse mais, levaria o prêmio (e só para já matar a sua curiosidade, leitora, ninguém do nosso grupinho levou nada, mas já temos uma estratégia para a próxima vez que envolve algo como irmos todas com a mesma cor do soutien e abrir a blusa na hora da gritaria!). 
Para animar ainda mais a galera, o moço que estava escolhendo quem levaria o prêmio falou rapidamente sobre o filme, sobre o gatinho que estávamos prestes a ver e aí perguntou quem a gente achava mais sexy: o Zac Efron ou o carinha do filme do vampiro.
Aí, uma das nossas amigas solta esta:

- Mas qual dos dois: o Tom Cruise ou o Brad Pitt?

Pois é. Claro que o tal do moço e toda a geração 2. alguma coisa (leia-se, abaixo de 30) não pensou no Tom Cruise ou no Brad Pitt e, sim, no galã do Crepúsculo. 

Mas né? Confesso que também estou muito mais pra Entrevista com Vampiro do que pra Crepúsculo...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Peito de fora no posto de gasolina e o fim do ditado "unir o útil ao agradável"

Numa bela noite, na semana retrasada, estava viajando para a casa da sogra para passar a Páscoa. A viagem dura mais ou menos 5 horas e costumamos ir no final da tarde/início da noite, para que as crianças brinquem um pouquinho no carro e acabem dormindo. Neste dia não foi diferente. Saímos de casa lá pelas 18:30, as crianças já tinham jantado e já tinha planejado que iria amamentar a Helena quando parássemos, para que ela então dormisse o resto da viagem. 
Chegamos num posto, Helena já estava meio irritadinha havia uns 10 minutos, eu a pego no colo (ela logo se anima quando sabe que vai mamar, uma gracinha!), me preparo e... nada. Ela não pega o peito! Ela olha, ri, sorri, se vira, chama a Sophia, o pai e o frentista, pede ajuda aos universitários, mas não mama. Mas como assim não mama? Ela nunca recusa uma mamada. Sabe aquelas coisas altamente previsíveis, como depois da noite vem a manhã? Ou vai sair com O cara e acorda com uma espinha enorme na ponta do nariz? Ou novela da Globo sempre acaba com final feliz? Então, a Helena sempre mama. Sempre. Ela pode ter acabado de mamar, mas se eu ofereço novamente ela sempre aceita mais um gole :-)

Mas não naquela noite. Eu realmente estava lá no posto de gasolina de beira de estrada (ainda que com glamour, né, moramos na Alemanha, rsrsrsr), de peito de fora e ela nem tchum. Quando insisti com mais vigor, ela começou até a chorar.

Então tá, né? Se ela não quer não podia fazer nada. Ela voltou pra cadeirinha, o peito pro sutiã eu fiquei me sentindo rejeitada e seguimos viagem. Quando chegamos, tarde da noite, na casa da sogra, a cena se repetiu. Fui colocar a Helena pra dormir e ela não mamou. Só que desta vez não riu nem sorriu; chorou e não quis mamar. E como fazer para acalmar uma filha que sempre foi acalmada no peito? Marido e eu nos revesávamos tentando confortá-la, mas nada dava certo. Ficamos uns 10 minutos  cantando, passeando, sussurrando, fazendo "shhhhhhh", até apelamos para o seu velho amigo (!), mas nada. Então, já achando que a Helena nunca mais pararia de chorar, tentei o peito de novo, ela aceitou e salvou a nossa noite.
Confesso que nas mamadas desta madrugada fiquei morrendo de medo da cena se repetir. Mas pra nossa sorte, isso não aconteceu. Ela mamou bem em todas as vezes e achei que tivesse sido só um protesto por causa da viagem longa.

---Pausa---
Vale dizer que a Helena estava numa fase "esquisita" há uns dias. Ela estava em ritmo de recém nascido outra vez (durante o dia comia bem, brincava, dormia tudo como dantes, mas à noite acordava querendo mamar de duas em duas horas).
---Despausa---

No entanto, a hora de dormir do dia seguinte nos trouxe novamente os sorrisos, risos, os universitários e a rejeição ao peito. Só que desta vez marido tinha tido uma ideia antes: antes do choro chegar corremos buscar um leite (de vaca!) e demos a ela. Ela bebeu como se nunca tivesse feito outra coisa na vida antes de dormir e, principalmente, como se não tivesse passado mais de uma semana inteira rejeitando terminantemente tudo que não fosse o peito, só para eu não poder sair no meu aniversário. Dá para entender uma filha ingrata dessas, leitores???
Nesta noite ela ainda acordou umas duas vezes e quis mamar no peito, como sempre. Mas este foi o início do fim das mamadas noturnas. Helena mama agora de manhã, quando acorda, e à tarde, quando tem vontade.
À noite ela tem tomado o seu leitinho logo após o jantar, com o papai - que teve o grande mérito de desassociar o mamar ao adormecer. Ou seja, mamães que querem sossego à noite devem tentar parar de unir o útil ao agradável. Mais pra frente os bebês vão continuar achando agradável mamar a noite toda, mas você não. O peito vai continuar sendo útil, ele vai continuar acalmando (ou não, neste caso), mas cadê o agradável de acordar de duas em duas horas durante um ano e meio (que era o meu caso ultimamente)? 

Ficamos muito felizes que a própria Helena nos deu um "sinal" de que poderiamos parar a mamada noturna (ela já está com 14 meses) e, com muita calma (do papai, repito!) a Helena começou a dormir sem mamar. Seguimos o ritual de banho, secador de cabelo (ah, old habits die hard!), pouca luz, voz baixa, chupeta e móbile musical antes de deitá-la no bercinho, uma meia hora depois de ter mamado (e quem quiser saber mais sobre sono de bebê deveria ver o site da Paloma, com as dicas do pediatra Dr. José Martins Filho) . Ela agora já dormiu a noite toda algumas vezes, mas só quando o papai a coloca para dormir (tá bom de elogio, amor? Rsrsrs). Uma nova era começou!

E todos dormiram felizes para sempre.

Será?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mamãe posso usar seu sapato?

Estes dias no carro, rolou um diálogo assim entre mãe e filha:

- Mamãe, quando eu entrar pra escola eu posso usar seu sapato?
- Ah, se te servir, pode meu amor.
- Mamãe, quando eu entrar pra escola eu posso usar sua roupa?
- Ué, mas pra quê filha, você acha a roupa da mamãe bonita?
- Sim, mamãe. Posso usar sua roupa?
- Se você quiser e se não ficar grande demais (ótima piada, não?), pode, claro.
- Mamãe, quando eu entrar pra escola eu posso sair sozinha?
- Ah Sophia, isso não pode não. Você ainda será pequena para sair sozinha.
- Mas mamãe, quando eu for pra escola daí eu já sou grande!
- Não, filha, ainda não. Você já vai pra escola ano que vem e você ainda não será grande para sair sozinha. Quando você tiver 12 anos (será?) eu te deixo sair uma vez sozinha. Mas filha por que você quer sair sozinha e usar minha roupa e calçar meus sapatos?
- Ah, mamãe, daí eu vou poder ir para Maringá sozinha! E posso visitar a vovó sempre que eu quiser.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Infância livre de consumismo



Há alguns dias vi no blog Super Duper um convite para um debate que estava/está acontecendo na rede no momento sobre o tema Infância livre de consumismo. Este é um tema que me apaixona e que me consome, pois como mãe temos que lidar diariamente com o consumo dos nossos filhos e tentar acertar na dose entre o permitir e o educar.
Pois são muitas as opções de consumo para os pequenos. Arrisco dizer que na geração deles a oferta para o público infantil no mínimo duplicou. Como os pais estão tendo filhos cada vez mais tarde (e com isso as carreiras já estão mais estabelecidas, o poder aquisitivo é maior, os avós têm menos netos para mimar) e cada vez menos filhos, é natural que compremos mais.
Quando eu era pequena, a televisão era uma companheira constante. E na minha casa sempre foi um hábito ligar a televisão (ou as televisões) ao acordar e só desligá-la quando dormiamos. Não acho, no entanto, que isto tenha interferido tanto na minha educação. Meus pais e meus avós deram (e dão) exemplo de que há muito mais a se fazer do que ficar parada na frente da TV. Então, como morávamos numa chácara tinhamos muito espaço para correr, nos esconder, trepar em árvores, pegar fruta no pé, colher cenouras da horta, andar de bicicleta, brigar com os meninos da rua, nadar na piscina, brincar de ABBA (Há! Alguém mais fez isso?) e ler. Aliás, um dos meus apelidos na época era "leledora". Também gostávamos de assistir à televisão, claro. Balão Mágico, Xou da Xuxa, Fofão e tudo mais que a década de 80 nos trouxe sempre esteve presente nas nossas vidas.
Lógico que também éramos influenciados pelas propagandas, mas meus pais sempre trataram a questão com naturalidade: se  cabia no orçamento compravam, se não cabia não compravam. Simples assim. Não acho que eu tenha sofrido por não ter recebido alguma coisa. Muito pelo contrário, lembro do prazer que era receber algo que há tempos eu cobiçava. Da mesma maneira que na primeira infância sonhava com brinquedos, na adolescência sonhava com as "roupas de marca". Queria ter calça da Zoomp ou Fórum, tênis Nike, mochila da Company e por aí afora. Mas também aqui a divisa era: presente se ganha em ocasiões especiais e pronto.
Só que agora o poder aquisitivo e a percepção em relação ao consumo são diferentes em relação à minha infância. Na minha época meus pais não eram confrontados com decisões do tipo: será que é muito cedo para comprar um IPad para meu filho? A partir de que idade o celular é necessário? Quantas horas de TV por dia meu filho pode assistir?

Estas são perguntas da nossa geração e cabe a nós, pais dos anos 10, encontrar as respostas cabíveis e aplicáveis a cada família. Na minha família e no meu contexto de vida, o consumismo infantil não é visto com bons olhos. Temos uma filha de 4 anos e uma de 13 meses e procuramos evitar que as duas sejam muito expostas à propaganda. E o motivo pra isso é que tentamos a todo custo proteger a sua meninice. Não queremos que as nossas filhas percam um só segundo desta fase que julgamos ser tão importante para as suas vidas. E não queremos criar filhas mimadas e consumistas que não consigam encontrar prazer em coisas como um dia lindo de sol, ou a sensação boa das ondas do mar batendo nas nossas pernas. Tampouco queremos que elas recebam um presente atrás do outro, achando que é normal e que as coisas não têm o seu valor e que não precisamos trabalhar para ganhar alguma coisa. Já contei aqui como fiquei decepcionada ao ver que a Sophia não tinha desejos para o Natal. E não quero que isso se repita no Natal deste ano.
Não queremos excesso de presentes, tanto é que este ano pedi a minha mãe (que encheu as netinhas de mimos enquanto estivemos em sua casa, no início do ano, mas foi em UM momento do ano) não enviasse ovos de Páscoa para nós. Afinal queremos que as nossas filhas entendam que o ser é mais importante que o ter. Queremos que elas respeitem as pessoas pelo que elas são, não por aquilo que elas têm. 
E, olhem só, esses dias, perguntando pra Sophia do que ela mais sentia falta no Brasil, ela me respondeu: de brincar com a Vovó. Fiquei tão feliz!! Pois é isso mesmo o que eu quero pra ela. Mas se ela estiver o tempo todo com a TV ligada, onde é que sobra tempo para brincar com a Vovó?

Por isso que aqui em casa, TV é limitada sim. Sophia assiste no máximo 40 minutos à TV por dia. E só em um momento do dia: enquanto estou fazendo o jantar pras meninas. Tenho a sorte de morar em um país (Alemanha) em que temos a escolha de um canal em que não existem propagandas. Então, Sophia pode escolher: ou assiste aos desenhos neste canal, ou DVDs (que são quase todos em português, para que ela aprimore sempre o idioma). Claro que algumas pessoas não entendem o porquê de tanta restrição, mas, como toda mãe, também quero o melhor pras minhas filhas e acredito que isto seja o melhor para elas. Lógico que assim tenho muito mais "trabalho". As horas não passadas na frente da televisão são preenchidas com inúmeras outras atividades: quando está tempo bom vamos brincar no parquinho, passear ou andar de bicicleta. Quando o tempo está ruim visitamos amiguinhos, pintamos, escrevemos, lemos, montamos legos, brincamos de mamãe/papai (ou de Rapunzel, Branca de Neve, Chapéuzinho Vermelho, de piratas, dinossauros ou qualquer outra coisa que a Sophia escolher), fazemos bolo, pipoca, pizza, suco, sorvete ou qualquer outra coisa na cozinha, brincamos com massinha de modelar, de jogo da memória, montamos quebra-cabeça, vamos à piscina, ao teatro ou à biblioteca, enfim, vivemos!

E sem a influência direta da propaganda não somos bombardeados com pedidos do tipo: quero o iogurte X ou a bolacha Y. Para a Sophia iogurte é iogurte e bolacha é bolacha. Aliás, alimentação também é um tema que me apaixona, já que também não permito que a Sophia se influencie pela "propaganda dos amigos". Para mim o esquema de "se Fulana com dois anos já toma refrigerante, porque a Sophia não pode nem experimentar?" não funciona e pronto. Novamente, quero o melhor pras minhas filhas e, assim, quero que minhas filhas aprendam o sabor dos alimentos, da forma mais natural possível. E não em forma de aditivos, corantes e aromatizantes. E olhem só, minhas filhas comem de tudo. Sabe aquela imagem de uma criança tirando tudo que é verde do prato? Isso não existe aqui em casa. Sophia (e Helena também) comem ervilhas, brócolis, espinafre, couve, salsinha, cebolinha e com prazer.

Ou seja, na minha opinião, as crianças devem sim ter o direito a uma infância o mais livre possível de propagandas. Afinal, nós pais já somos bombardeados diariamente com as propagandas e também os maiores culpados. São inúmeras as ofertas para um recém nascido, já repararam? E nós, na nossa ânsia de proporcionar o melhor para os nossos filhos compramos, compramos, compramos, como se não houvesse amanhã. Só que nós pais temos (temos?) um senso crítico capaz de nos guiar a fazer as decisões, mas nossos filhos ainda não. Cabe a nós pais prepararmos os nossos filhos para que eles também sejam capazes de lidar com as frustrações, com o fato de que não poderemos ter tudo sempre. E de que não é razoável comprarmos um brinquedo (ou qualquer outra coisa, isso vale principalmente para os pais!), em mil prestações quando há tantas coisas mais importantes num orçamento familiar.

Na minha opinião, forçar a criança a ter desejos (que é o que a propaganda faz), é fazer com que as crianças deixem de brincar umas com as outras para brincarem com coisas apenas. É cortar a relação interpessoal em prol da individualidade. É cortar as lembranças gostosas que levamos da infância e que carregaremos conosco a nossa vida toda, em troca de alguns minutos de felicidade no momento em que recebem mais um brinquedo. É incentivar a criança a querer ser grande mais rápido. É um estímulo desnecessário da vaidade, da ganância e da possessividade. 

Então sou a favor não tanto da restrição da propaganda, mas muito mais da restrição em si. De que cada pai e cada mãe seja capaz de restringir o consumo geral da criança (e deles próprios!), de restringir as horas na frente da TV, das horas de propaganda, do consumo de porcarias e da exposição da criança a produtos que não foram feitos pra ela. E, finalmente, sou a favor de que cada pai e cada mãe possa oferecer ao filho bons momentos que marcarão toda uma vida. Momentos que eu, graças aos meus pais, pude ter e que espero minhas filhas também estão tendo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Páscoa na Alemanha



A Páscoa por aqui começa muito antes da Sexta-Feira Santa. A Páscoa é intimamente ligada à primavera.
Então, quando os dias começam a ficar mais longos, mais claros, mais quentes e mais verdes, todos sabem que a Páscoa está chegando. Com isso as pessoas ficam mais tempo fora de casa e começam a enfeitar os seus jardins com ovos coloridos. 

Helena verificando a qualidade dos ovos de plástico.

Sophia pendurando os ovos devidamente aprovados pela Helena.



Diferentemente do Brasil, com seus corredores enfeitados com muitos ovos grandes e coloridos, os ovos de páscoa alemães são pequenos. Números que identificam os tamanhos dos ovos não existem por aqui.  Tradicionalmente o coelho da páscoa traz os chocolates e os esconde no jardim. As crianças no primeiro dia de Páscoa (aqui são dois dias de feriado, além da sexta-feira: o domingo e a segunda) procuram os ninhos do coelho no jardim e encontram além de chocolates, ovos cozidos e pequenos brinquedos.

Procurando ovos no jardim da casa do Opa.

Detalhe para as luvas :-) Ela não queria molhar ou sujar as mãos.


Um outro símbolo pascoal importante é o ovo. Ovo de galinha mesmo. Que indica renascimento, ressurreição e vida. Então ovos são encontrados em toda a parte: 
  • Nos jardins das casas temos ovos de plástico, decorando os galhos ainda caducos das árvores.
  • Nos supermercados encontramos ovos já cozidos e coloridos para comprar.
  • Dentro de casa, usam-se ovos pintados para a decoração.
  • Nas escolas, os ovos de plástico também decoram os ambientes.
  • Também temos kits de pintura de ovos para as crianças decorarem seus próprios ovos, após cozê-los.
Pintando os ovos depois de abandonar as luvas descartáveis.

Ovos já prontos, desta vez pintados com a técnica do arroz.


Existem algumas comidas que são mais típicas por aqui: no domingo e segunda-feira: carneiro ou coelho. Na sexta-feira Santa: peixe (mas não bacalhau, o peixe mais consumido é  arenque) e durante todo o feriado ovos cozidos e um pão especial, o Hefezopf - um pão meio adociado, feito com fermento biológico e que, depois de pronto, é enfeitado com ovos cozidos coloridos. Pode ser assado também em forma de coelho ou de carneiro (para além das formas mais tradicionais - tranças e coroas). E tudo que remete à dias mais quentes também é muito bem-vindo!

Prontos para serem misturados a um delicioso talharim: Bärlauch (já esqueci o nome disso em português, mãe), tomate e de sobremesa melão :-)


Para todas Frohe Ostern e se quiserem saber mais sobre a Páscoa no mundo é só clicar aqui!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Brincando no Brasil

Esses dias frios daqui do norte da Alemanha andam me deixando com saudades ainda mais intensas dos dias gostosos que passamos em Maringá. Ontem nevou de novo, hoje há previsão de neve novamente e assim segue este que é na verdade o último (se tudo correr bem!) mês de inverno. Primavera só começa em março no calendário :-(

Então queria mostrar um pouco dos dias de verão e mostrar, principalmente, como minha filha Sophia tem futuro na carreira de maquiadora rsrsrsrsrs.

Colorindo, colorindo, colorindo... Atividade diária
Sophia em ação

Obra de arte
No Salto Bandeirantes


Helena aprendeu a piscar

Parque do Ingá

Helena mostrando que é forte. Ela realmente conseguiu ficar pendurada por alguns segundos!


Duplinha terrível :-)

Helena aproveitando a piscininha

Pintando as unhas do vovô

As duas escorregando juntas pela primeira vez!

Cor de Maringá :-)

Helena comendo biscoito, pedras e outras coisitas mais...

Sophia e Felipe

No Carnaval

Ela brincou MUITO neste brinquedo.

Helena e seus primeiros passinhos

Helena entrando pelo cano, rsrsrsrs

Sophia e Alice



Brincando com as bacias e as barbies (outra atividade cotidiana)


Helena, Alice, Glória e Alessandra
Na casa da madrinha

Que é de pequenino que se torce o pepino.

Sophia após um dos inúmeros banhos que tomou. Eram no mínimo 2 por dia.

Lavando o tapete com a vovó
 Saudade, saudade, saudade.



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Falando em festa...

Acabei esquecendo de falar da festinha de um ano da Helena! Ela foi realizada no Brasil e foi do jeitinho que eu queria. Sem o maridão por perto para falar que eu estava exagerando e que eu não preciso realmente fazer tudo eu mesma, acabei me empolgando e fazendo muuuuuuitas coisas. Mas não teria feito nenhuma delas sem a ajuda da minha mãe. Ela me fez companhia durante noites a fio, pintando, lixando, recortando, colando e/ou simplesmente me apoiando e dizendo que estava ficando tudo lindo (com isso, mãe, você já sabe que está intimada a estar presente uns 20 dias antes de cada aniversário das meninas até elas entrarem na faculdade, mais ou menos, né???).

O tema da festinha foi arco-íris.
E, sem mais delongas, com vocês algumas fotos do antes e depois :-)
Ah! E mais um super obrigada para todos que me ajudaram na festinha: a madrinha Alessandra, a minha irmã (mesmo à distância!), Tias Gica, Dú e Jú, as primas Naty e a Bia da Sophia e o Walter que sempre me ajuda a fazer a arte de lembrancinhas, convites e afins. Vocês são demais!

Colando os pirulitos no convite
Convites prontos!




Arranjinhos de mesa, depois dos vasinhos já devidamente lixados, pintados e envernizados.




Arranjinhos de mesa prontos




Separando os M&Ms para as lembrancinhas




Esqueci de tirar foto da lembrancinha pronta e hoje um amigo me mandou uma foto para constar nos arquivos, rsrsrsrs. Ele até montou na ordem do arco-íris novamente, mas acabou separando na ordem errada :-)




Fazendo o pirulito de bexiga




Pirulito pronto na entrada do salão de festa




As bebês da família: Helena e Meisy




Personalizando a água mineral




Aqui a água personalizada que a madrinha Alessandra fez! Linda demais!




Colheres enfeitadinhas




Mãe fazendo o brigadeiro de colher








Fazendo os docinhos



A mesa do bolo




A mesa já quase pronta!




Parabéns Helena personalizado pela madrinha e por mim




Suquinhos gostosos!




Henrique e as bexigas




Salgadinhos!




Varal de pipocas que eu vi no Piscar de Olhos e improvisei à minha maneira




Sophia ajudando a apagar a velinha





E foi isso! Adorei fazer cada detalhezinho da festa e espero que em uns anos, quando minha princesa ver as fotos, que ela veja com quanto amor todas as pessoas prepararam este seu primeiro aniversário...