Sophia no Brasil estava em uma fase de descobrir o mundo.
Achei bem legal poder contar pra ela tudo que eu gosto do e no Brasil. Além de contar coisas da minha infância, poder mostrar onde era a casa dos meus avós (ainda que eu fique toda emocionada ao ver a casinha deles, mas não os ver), poder mostrar plantinhas que eu costumava brincar, ou coisas que eu gostava de fazer, quando eu era pequena. Eu me lembro que adorava quando meus pais contavam de "antigamente" e noto que ela já gosta também. Aliás, ela me enche sempre de perguntas, quer saber de tudo.
Enfim. Certo dia estávamos saíndo do prédio para passear e a Sophia, como sempre, foi correndo na frente. Queria ser a primeira a chegar lá embaixo. Naquele dia, porém, ela voltou correndo na minha direção e me disse toda eufórica: mamãe, mamãe, vem ver uma mosca grande! Corre!
Uma mosca grande filha?
Sim, mamãe, enooooooorme, vem ver, vem ver, vem ver!
Uma mosca grande filha?
Sim, mamãe, enooooooorme, vem ver, vem ver, vem ver!
Lá vou eu correndo escada abaixo quando me deparo com uma......
barata, que por sorte já estava morta.
Foto daqui: http://www.musicainfantil.eliotu.com/a_barata.htm |
Claro que comecei a rir, mas, depois parei para pensar que realmente não tinha mesmo de onde ela conhecer uma de verdade. Afinal, não tem baratas por aqui! Expliquei pra ela a diferença entre moscas e baratas e ela queria por que queria ver uma barata viva.
Aí vocês juntam uma filha criativa com uma avó que faz todas as vontades da neta (e que superou o seu medo infinito por baratas) e o resultado é: as duas saíram à noite, de lanterna na mão à procura de baratas pela vizinhança.
Elas andaram, andaram, andaram, mas não acharam. Mas a diversão foi muita, pois ainda que eu repita mil vezes que em Hamburgo não tem baratas, ela tem me chamado frequentemente para pegar a nossa lanterna e procurar uma barata por aí...
Aí vocês juntam uma filha criativa com uma avó que faz todas as vontades da neta (e que superou o seu medo infinito por baratas) e o resultado é: as duas saíram à noite, de lanterna na mão à procura de baratas pela vizinhança.
Elas andaram, andaram, andaram, mas não acharam. Mas a diversão foi muita, pois ainda que eu repita mil vezes que em Hamburgo não tem baratas, ela tem me chamado frequentemente para pegar a nossa lanterna e procurar uma barata por aí...
7 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkkk
Acho melhor a Sophia fazer mais um estágio por aqui.
Quem sabe tenhamos mais sorte da próxima vez !!!
bjs.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito bom!!!
Beijocas
Que graça! e que aventura legal, a vovó saindo com ela pra procurar barata, um máximo, como avós são legais! hehehe
Karen, eu uso o programa de editar videos do computador mesmo, como so tenho mac, so uso o iMovie, é bem fácil de usar sim.
Beijos
hahhahha... que sarro...
Ai que horror, será que um dia também vou ter que sair caçando baratas por aí? :-) Eu também nunca vi nenhuma "mosca grandona" aqui no Canadá, hehehe.
Ah, da próxima vez, se estiverem realmente empolgadas, cacem perto do cemitério. Lá tem mais chances. :-)
Beijo!
Karen que máximo! Ainda bem que aqui na Alemanha não tem baratas. Não sinto o mínimo de saudades!!! rs
Agora, que máximo essa avó, hein! Adorei! Imagino a diversão delas juntas com lanterna.
Beijos, beijos
Que lugar é esse no mundo onde não existe barata? Vou me mudar para lá...
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